segunda-feira, 13 de maio de 2013

COMBATENDO O RALO ESPECISTA : “AS PLANTAS TAMBÉM SENTEM DOR”

Por: Flávia Toledo




Após ver várias discussões acaloradas no facebook atacando ativistas da causa animal, resolvi criar textos para comater o ralo especista.  Pretendo aqui postar ideias para responder questionadores abutres a favor da matança de animais e  de seu antropocentrismo egoísta.

Para iniciar vou explicar o que é , e quem faz parte do “ralo especista”.

Para quem não conhece a  palavra “Especista”

Especismo é a atribuição de valores ou direitos diferentes a seres dependendo da sua afiliação a determinada espécie. O termo foi cunhado e é usado principalmente por defensores dos direitos animais para se referir à discriminação que envolve atribuir a animais sencientes diferentes valores e direitos baseados na sua espécie, nomeadamente quanto ao direito de propriedade ou posse. (Wikipédia)

O Ralo Especista é formado por pessoas que possuem mentalidade pequena, pouco solidária e  muito egocêntrica. São seres que enchergam o próprio umbigo e  acreditam que os animais  existem para lhe servir. Acham desculpas sempre para sua conduta lastimável e quando dói a  consciência ataca vorazmente quem o contraria.

Um exemplo básico desse ralo, é o cidadão que alega:

” As plantas também sentem dor e  vocês as comem!…”

Vamos voltar as aulas de biologia.
Na  natureza temos 5 Reinos – Mineral, Animalia, Plantae, Fungi, Monera e  Protista.

Segundo a  Wikipédia :

Plantae – autotróficos – Reino das Plantas
Fungi – saprófitos, – Reino dos fungos (como cogumelos, bolores etc.)
Animalia – heterotróficos – Reino dos animais
Protista – Reino das Algas Unicelulares e dos Protozoários
Monera – Reino das Bactérias e Cianobactérias (ou algas azuis)
O Reino Plantae ou o Reino Vegetal possui o maior grupo de seres vivos da Terra. Porém esses seres   não são sencientes, ou seja não sentem dor. Pra começo, quando tratamos de plantas estamos falando de uma estrutura biológica que reage a  estímulos fisio-químicos, que tem um forte sistema sensorial , mas não tem sensibilidade.


As plantas são autótrofas, eucariontes e pluricelulares , podem ter um sistema vascularizado, mas apenas para condução de seiva , água e  sais minerais. 

Não possue um sistema nervoso central, apesar de alguns neurocientistas alegarem  ter “encontrado” um “cérebro” perto da raiz.

Pelo fato delas não terem consciência, elas não tem sensibilidade. Elas apenas tem um estrutura que reage a estímulos  para sua  própria  sobrevivência . ( ainda mais como seres que não se locomovem)
O livro ” The Secret Life of Plants” o autor acredita copiosamente que as plantas tem emoções  e que reagem mal a ferimentos ou  experiências negativas. Na verdade todos os testes que ele realizou apenas acionou  a   “condutividade elétrica” das  folhas.

Mas o que podemos responder aos “amigos do ralo” é  bem  simples :

1.Como pode alguém tão preocupado com a dor das plantas, não procurar saber NADA  a respeito dos abatedouros?

2. Como pode um defensor do Reino Vegetal comer carne, que é responsável  por grande parte da degradação das florestas? (em outro texto falamos disso, agora chega …)


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Servindo a indústria do colesterol, com muito sofrimento

Por Flávia Toledo

O leite não favorece nem aos animais e nem a você, consumidor. Aquele papo de sua avó que leite é bom pra saúde está mais ultrapassado que as vestimentas dela. Dizem que o leite faz bem para evitar a osteoporose, mas sua composição na verdade dimunui a absorção do cálcio. Um copo desse líquido possui 51 mg de colesterol, 16 g de gordura e 300 calorias. A absorção digestiva humana é demorada e difícil para o leite , que na verdade foi feito para nutrir um organismo herbívoro. Há um desfavorecimento muito expressivo na saúde, pois é grande a quantia  de colesterol e  baixa o acumulo proteico, além de seu metabolismo agir lentamente para digerir um mero copo de leite.

Os animais saem em bem mais desvantagem! Em alguns locais de produção leiteira inescrupulosos, as vacas devem ficar prenha várias vezes seguidas.Isso diminui a expectativa de vida delas de 25 anos a 6 anos. Quando ela está dando a luz, o bezerro é retirado imediatamente dela. Como um animal de instintos, a vaca fica angustiada, mugindo desesperada dias procurando por seu filhote. O recém nascido retirado de sua mãe, é morto e vira vitelo. Qual a vantagem tem-se na morte de um bezerro recém nascido, em uma vaca angustiada por sua cria perdida, e em você consumidor, em danificar seu organismo? Deixo aqui um conceito a se pensar,e fica uma sugestão para que todos que sejam responsáveis pelo que consomem. A educação, o respeito e a virtude começa em sua boca: pois está no que você fala e no que você alimenta. Se seu coração presa o afeto pelo seus próximos, respeite os apelos e instintos da natureza e de todos os animais.